• Palmas de Monte Alto: Denunciados pela PF e MPF são nomeados para cargos públicos

    Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia
    19/01/2017 - 20:18


    SUDOESTE DA BAHIA

    Embora ciente de várias denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal (MPF), o atual prefeito do município de Palmas de Monte Alto, Manoel Rubens Vicente da Cruz (PSD) nomeou para cargos na administração municipal pessoas que foram indiciadas pela Polícia Federal (PF) e respondem a diversas ações na Justiça Federal, Subseção Judiciária de Guanambi. As nomeações ocorreram de 01 a 03 de janeiro, conforme publicado no Diário Oficial do Município, com a divulgação dos seguintes nomes: Marcos Túlio Laranjeira Rocha (Tito), que já foi secretário de saúde na gestão 2001 a 2004 (ex-prefeito Eutinio Nunes) – 2005 a 2012 (Manoel Rubens). Ele foi indiciado pela PF e denunciado pelo MPF por fraudes em licitações e é réu em duas ações que estão em andamento na justiça. Conforme o decreto nº 4 de 1º de janeiro de 2017, ele foi nomeado novamente para ocupar a Secretaria de Saúde; Mônica Jane Pires de Magalhães Santana foi secretária de educação na gestão 2001 a 2004 (ex-prefeito Eutinio Nunes) e secretária de administração nas gestões 2005 a 2008 e 2009 a 2012 (Manoel Rubens). 

    Foto: Reprodução | Diário Oficial
    Foto: Reprodução | Diário Oficial

    Ela também foi indiciada pela PF e denunciada pelo MPF por participar de fraudes em processos licitatórios. A ex-secretária é ré em cinco ações que estão tramitando na justiça. De acordo o decreto nº 15 de 03 de janeiro de 2017, ela foi nomeada como Assessora Especial junto ao gabinete do prefeito. Em análise liminar, o juiz federal Filipe Aquino Pessoa de Oliveira, já determinou o bloqueio de bens de todos os denunciados, inclusive, do prefeito Manoel Rubens Vicente da Cruz. Segundo informações obtidas pelo site Sudoeste Bahia, o MPF já foi notificado sobre as nomeações e posteriormente o procurador de justiça responsável deverá emitir parecer a cerca do caso, sendo pela manutenção dos investigados nos cargos ou pelo afastamento das funções que ocupam.

    Foto: Reprodução | Diário Oficial
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