• Mapeamento e diagnóstico de nascentes de Caetité são temas de encontro na UNEB

    Foto: Divulgação Foto: Divulgação
    20/07/2016 - 13:55


    CAETITÉ

    Os problemas da escassez de água e da destruição de nascentes foram temas de um encontro realizado na manhã do último sábado (16) no auditório da Universidade do Estado da Bahia (Campus VI – Caetité), pela equipe do projeto “Ver Pelos Olhos D’Água”, da Prefeitura de Caetité, coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente. A iniciativa visa realizar diagnósticos da situação das nascentes da região e, a partir daí, iniciar um trabalho de recuperação dos mananciais. O evento reuniu mais de 400 pessoas, entre estudantes dos cursos de Biologia e Geografia da UNEB, pesquisadores na área, autoridades políticas, representantes das comunidades rurais e empresários que têm interesse no assunto e atuam de forma sustentável no mercado industrial. Na programação do evento, a professora da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Thely Alves Maciel, que colabora com o projeto e é também mestre em Ecologia e Biomonitoramento pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), proferiu uma palestra sobre a importância da preservação das Áreas de Preservação Permanente (APP). O auditório da Universidade Estadual da Bahia (UNEB) ficou lotado para assistir o evento. 

    Foto: Divulgação
    Foto: Divulgação

    De acordo com o secretário de Meio Ambiente, João Portella, o projeto é uma iniciativa positiva para o município chama a atenção para uma questão importante no mundo moderno. “Vivemos um grande problema em todo o mundo atualmente, que é a falta de água. Se não tomarmos uma atitude urgente corremos grande riscos, e esse projeto é uma grande arma contra essa situação em nosso município”, ressalta. O prefeito Zé Barreira participou do evento e reafirmou o seu compromisso com a continuidade dos investimentos para amenizar o problema de água em Caetité. “Estamos solucionando o problema de água em Caetité, principalmente na zona rural, que é a área mais afetada e que precisa da atenção da administração pública. Os grandes culpados pela morte dessas nascentes, por incrível que pareça, é da própria humanidade. Mas podemos mudar essa realidade. A água é fundamental para a sobrevivência das pessoas, principalmente na zona rural, onde a gente já conseguiu mudar bastante a realidade com a instalação de cisternas em praticamente todas as casas”, disse. Avanços – O projeto já visitou 101 comunidades e identificou 91 pontos de nascentes. Desse total, apenas 85 apresentaram fluxo hídrico. De acordo com a coordenadora do projeto, Paula Idma, com as informações coletadas pela equipe são elaboradas relatórios e pareceres técnicos que serão subsídios para a elaboração de um mapa das nascentes localizadas no município e um livreto que serão disponibilizados para toda a comunidade.

MAIS NOTÍCIAS